domingo, 20 de fevereiro de 2011

A epopéia do Hackintosh: how to

Essa postagem tem como objetivo descrever o procedimento realizado para obter o Mac OS X (10.5.8) rodando sem falhas evidentes em um Itautec InfoWay Note w7645. Vale a pena ressaltar que o procedimento para se instalar o Mac OS X em um PC é altamente específico, de modo que esse texto provavelmente seria de pouca valia para reproduzir a instalação em qualquer outro computador que não seja esse.

O primeiro passo consiste em se obter o Mac OS X 10.5 (Leopard). Caso tenha interesse em fazer uma instalação retail (sem modificações em relação ao DVD original), recomendo que faça uma pesquisa fora dos limites desse blog, pois precisará de conhecimentos além do que esse texto fornece. A instalação que fiz partiu de um iAtkos v7 (versão do Leopard preparada para funcionar em PCs), que pode ser facilmente conseguida na rede. Não usei a iAtkos S3 (análoga ao v7, só que com o Snow Leopard) porque ela simplesmente não iniciou no w7645, talvez por alguma incompatibilidade com a BIOS.

Caso tudo ocorra bem, quando fizer o boot pelo DVD irá se deparar com as instruções para a instalação do sistema. O processo é um pouco lento nessa parte, de modo que não deve se preocupar se o computador permanecer mostrando a tela da maçã por vários minutos.

Prossiga com a instalação até que seja necessário escolher um local no HD para realizar a instalação. Caso não apareça nenhum, significa que seu HD não está utilizando um sistema de arquivos reconhecido pelo Leopard. Isso pode ser resolvido a partir do utilitário de disco, que pode ser encontrado na barra superior. Lá poderá formatar o HD, criar novas partições ou deletar as existentes.

Em algum momento da instalação, creio que logo no próximo passo, terá a opção de "Personalizar". É importante que utilize essa opção, do contrário a instalação não contará com nenhum dos seus dispositivos de entrada (teclado ou touchpad). Estando na tela de personalização, certifique-se de que marcou a opção "Teclado PS2". (Repare que há duas opções referentes aos componentes de entrada. Uma delas faz aparente referência ao teclado, apenas, e a outra ao teclado e ao mouse. Não se engane, ambas estão ligadas aos dois dispositivos e o leitor deve escolher aquela que faz referência apenas ao teclado. É essa que irá funcionar melhor. Não marque nenhuma das outras opções, por mais tentador que possa parecer. Todos os outros dispositivos serão instalados automaticamente ou posteriormente, por meio de arquivos externos ao DVD. Continue com a instalação.

Ao fim, precisará preencher alguns formulários e terá o Leopard rodando no seu notebook. Se tudo correr bem, apenas três dispositivos não estarão funcionando corretamente: a placa de rede (ethernet), a placa responsável pela recepção do sinal sem fio (wireless) e o teclado, que estará com o mapa de caracteres totalmente embaralhado. Vídeo, som e mouse (inclusive o duplo clique do touchpad) deverão funcionar sem quaisquer procedimentos posteriores.

Teclado

O Mac OS X tem como idioma de entrada padrão o Inglês americano. Após os procedimentos anteriores, o leitor já deve ter notado que muitas teclas entram caracteres diferentes daqueles que estão desenhados. Para a sua felicidade, já existem mapas de teclado no padrão ABNT e ABNT2 disponíveis para usuários de Mac OS X que resolveram trocar seus teclados por algum modelo nacional (há de se convir que os teclados originais da Apple são bastante caros, apesar do belo design). Esses mapas de teclado devem ser colocados na pasta Biblioteca/Keyboard Layout, dentro da pasta do usuário. Após reiniciar ele se torna disponível nas opções de idioma e texto, dentro das preferências do sistema.

No entanto, há um pequeno probleminha. Com o teclado de w7645 nenhum deles funciona perfeitamente. Algumas teclas, como a "?/", por exemplo, funcionará como "return". Se plugar um teclado USB externo, esse problema é prontamente resolvido.

Para aqueles que quiserem ter o seu teclado nativo funcionando corretamente, não há outra opção além de editar o mapa do teclado. Há a maneira difícil e a fácil de se fazer isso. O mapa do teclado é um arquivo de texto, mas para editá-lo diretamente é necessário que o leitor tenha um bom conhecimento da tabela de caracteres e dos valores unicode de cada um deles. Além disso, o processo é bastante lento e passível de erros. A maneira fácil é usar um editor de mapas chamado Ukulele. Ele permite que você faça o procedimento todo a partir de uma interface gráfica representando o seu teclado. Muito mais simples e garantido.

Resumidamente, o que fiz foi utilizar um layout ABNT (winbrazabnt12.keylayout) - disponível graças a boa ação de um usuário que resolveu compartilhar o seu iDisk - e editá-lo com o Ukulele. Quando as teclas estavam entrando com os caracteres corretos eu salvei o arquivo e coloquei na pasta indicada acima. Depois disso basta reiniciar o computador e escolher o layout ABNT no painel Idiomas/Texto nas preferências do sistema.

Wireless

O Itautec w7645 conta com uma placa wireless Realtek RTL8187b. Para a felicidade do leitor, a própria fabricante disponibiliza o driver para Mac OS X em seu site. Basta instalá-lo e a sua wireless deve funcionar sem problemas (após as configurações necessárias, é claro).

Ethernet

O funcionamento da ethernet do w7645 (Marvell Yukon 88E8055) depende da edição de um kext chamado AppleYukon2.kext, que se encontra dentro do IONetworkingFamily.kext. O endereço exato é:

/System/Library/Extensions/IONetworkingFamily.kext/Contents/PlugIns/AppleYukon2.kext

Ao leitor interessado em repetir o procedimento, convém saber o que são as kexts. Kexts (kernel extensions) são extensões do kernel que dão suporte ao hardware presente no seu computador [drivers]. Em resumo, são elas que estão relacionadas com a detecção e o bom funcionamento do seu hardware. Um usuário de Mac dificilmente se vê na necessidade de editá-las, já um usuário de um hackintosh acaba por ter que se familiarizar com a edição delas.

Utilizando o seu editor de texto favorito (eu utilizei o nano, devido à sua simplicidade), faça as seguintes modificações na AppleYukon2.kext (lembre-se de que precisará de acesso de super usuário para mexer com esses arquivos)

> sudo nano Info.plist


1. Encontre o trecho <key>Yukon-88E8055</key> e delete tudo o que está ali entre as tags <dict> e </dict>.

2. Modifique o trecho <key>Yukon-88E8053</key> para <key>Yukon-88E8055</key>

3. Modifique o trecho <string> 0...6211ab</string> para <string>0...6311ab</string>

4. Por fim, modifique o trecho <string> Yukon Gigabit Adapter 88E8053 Singleport Copper SA</string> para <string>Yukon Gigabit Adapter 88E8055 Singleport Copper SA</string>

> Ctrl + O e Ctrl + Q para salvar o arquivo e sair dele.


Tive ciência desse procedimento acessando o fórum InsanelyMac, que ao meu ver é uma leitura necessária para qualquer um que queira se aventurar nesse mundo. Necessita de um cadastro, mas é gratuito e de grande valia. Para quem não tem paciência de editar a referida kext, pode conseguir uma cópia dela já editada no fórum citado anteriormente, nesse link.

Como isso tudo até aqui está parecendo bem simples, por que não complicar um pouco, não é mesmo? O Mac OS X lida com permissões rigorosas para o acesso e a modificação de kexts. Após modificá-las, precisará "restaurar" a permissão para acessá-las novamente, ou terá um sério problema ao reiniciar seu computador. Para facilitar esse procedimento, utilize o software OSX86tools. Ele é bastante intuitivo e fornece suporte para qualquer coisa envolvendo kexts, desde a instalação delas do modo correto até a restauração de permissões. Também permite que faça o backup do kernel e das kexts para eventuais atualizações do sistema que o usuário resolva fazer.

Ao finalizar esse procedimento, o leitor deverá ter um Itautec Infoway Note w7645 funcionando perfeitamente com o Mac OS X 10.5.7. Caso queira fazer a atualização oferecida pelo sistema para o Mac OS X 10.5.8 (última atualização do Leopard, após essa já entramos na era Snow Leopard), tenha MUITO CUIDADO. Isso certamente irá substituir algumas das suas kexts e eventualmente levar o seu hardware a deixar de funcionar tão bem após reniciar. Para fazer a atualização, leia as dicas desse site. Irá precisar fazer um backup de suas kexts e do seu kernel para restaurá-los após atualização. Caso siga tudo corretamente, não haverá grandes problemas.

Espero que esse procedimento seja de grande valia para o leitor. Achei importante divulgá-lo para que outros aficcionados pelo Mac OS X possam disfrutá-lo em suas máquinas. Não deixem de se manter informados a respeito do projeto OSX86 e das suas possibilidades e restrições.

É importante ressaltar que não sou proprietário de nenhum dos arquivos aqui listados e nem responsável pelo conteúdo dos links indicados nessa postagem, de modo que devo agradecimentos a eles. Qualquer problema com a integridade deles, favor entrar em contato com os responsáveis. Para maiores informações sobre Macs, PCs, hardwares e softwares, não deixem de visitar o container Computação.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A epopéia do Hackintosh

Há alguns anos comprei um Itautec InfoWay Note w7645. Hoje em dia é um computador modesto (para não dizer obsoleto), mas na época a configuração era razoável. Vinha de fábrica com Windows Vista Home Premium, que era também um sistema esteticamente bonito para a época, embora bastante pesado em comparação com seu antecessor, o Windows XP. Quando comprei não tinha grandes planos para ele, além de satisfazer algumas das minhas necessidades básicas: executar conteúdo multimídia, preparar os meus trabalhos da faculdade e navegar na internet.

Algum tempo depois (por volta de um ano e meio), comprei um iMac em suaves prestações. Em casa ele se tornou meu companheiro de longas horas e, fora de casa, a baixa necessidade de eu ter um notebook e a falta de praticidade em carregá-lo para qualquer lugar que eu fosse fez com que eu o deixasse um pouquinho de lado.

Em um certo dia do ano passado me veio a idéia de instalar o Mac OS X nele, já que eu gostava tanto do sistema e já estava bem ambientado. Já sabia da existência do projeto OSX86 e da famigerada dificuldade de fazê-lo funcionar corretamente, mas era totalmente novato no assunto. Resolvi tentar. Baixei logo de cara o iAtkos v7, que já integra o Mac OS X Leopard (10.5), o bootloader Chameleon (o que permite que seu PC seja capaz de iniciar o Mac OS X não tendo o hardware esperado para isso) e alguns kexts (sobre os quais falarei em um próximo post, mas a princípio podem são análogos aos "drivers" no Windows).

A primeira instalação sem personalização ocorreu bem, mas na hora de iniciar a configuração do sistema ele não havia reconhecido nem o teclado e nem o mouse. Sem um método de entrada de dados seria difícil fazer algo. Até poderia conectar um mouse e um teclado USB, mas não era a proposta. Fiz uma instalação de reparo adicionando alguns kexts referentes aos hardwares de entrada e, voilá, eles funcionaram. Parecia estar tudo bem, mas muito em breve notei dois outros problemas: a wireless e a ethernet não funcionavam. Eu tinha um "HackBook" sem comunicação com o mundo exterior. Também não era a proposta. Depois de buscar por soluções em fóruns consegui resolver (parcialmente) o problema com a Wireless. Ele passou a conectar, mas de modo instável. E um probleminha menor, mas totalmente annoying, era o fato de o botão de ?/ não funcionar, mesmo após usar o mapa de teclado ABNT2.

Não consegui conviver muito tempo com o Mac OS X funcionando com problemas. Resolvi esquecê-lo e instalar a última versão do Ubuntu. Por um tempo me satisfez, instalei diversos programas interessantes, toda aquela filosofia tocante de open software, mas o meu fracasso com o hackintosh era aquela pedrinha no sapato.

Na semana retrasada resolvi retomar o projeto de "Mac"ear meu PC. Utilizei outra distribuição, a iPC. A instalação sem personalização foi o que se poderia chamar de total fail. O som não funcionou, wireless e ethernet off, o teclado com os mesmos problemas. Resolvi então dar mais uma chance para a iAtkos. Depois de algumas (várias) horas quebrando a cabeça, acessando fóruns sobre o assunto e fazendo testes, consegui um Mac OS X 10.5 totalmente funcional no Itautec w7645. Valeu a pena o esforço. Caso o leitor tenha interesse no procedimento, não deixe de acompanhar o container Computação.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Carta ao escritor

Ao que me parece, o blog surgiu de uma proposta de falar sobre tudo e, ao mesmo tempo, sobre nada em específico. Uma vida não pode ser dividida em compartimentos, ainda que sejam eles grandes como containers, sem que o que esteja guardado em um influa no continente do outro. Tudo há de interagir em um mesmo cenário, mesmo que nele existam paredes e nelas existam portas. E mesmo que elas estejam trancadas. Porque quando você trancou, o material já estava contaminado com todos os outros que existiram ao mesmo tempo. E não há como dizer que já surgiu em ambiente fechado, porque por onde entrou o pólen, entrou todo o resto.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Breve introdução ao Esperanto, sob olhos de um iniciante

Resolvi compartilhar algumas aspectos bem iniciais com os quais tive contato durante os dias estudando Esperanto. Caso o leitor tenha interesse em se aprofundar no que está descrito a seguir, visite o site Lernu!, que apresenta grande quantidade de informações a respeito do Esperanto, em diversos idiomas (inclusive Português).

1. O alfabeto é bem parecido com o nosso:
A B C Ĉ D E F G Ĝ H Ĥ I J Ĵ K L M N O P R S Ŝ T U Ŭ V Z

A letra é sempre pronunciada da mesma forma, independentemente da palavra. Nós pronunciamos a letra "c" de maneira diferente em 'casa' e em 'centro', o mesmo não ocorre no Esperanto, cuja variação fonética se obtém utilizando-se duas letras diferentes, o "c" e o "ĉ". Caso queira ouvir as letras, não deixe de visitar o site indicado acima.

2. Todos os substantivos terminam em "o".
Ex. aŭto (carro), libro (livro), amiko (amigo).

Deve ter surgido a dúvida: "Como diferencio o substantivo masculino do feminino?". Isso é feito a partir do sufixo "in", que é incluso antes do "o". Ex. amikino (amiga).

3. Todos os plurais são feitos com a adição de um "j".
Ex. aŭtoj (carros), arboj (árvores), domoj (casas).

4. Ao objeto direto de uma sentença é adicionado um "n". Isso torna possível alterar a posição do objeto na frase sem que ela mude de sentido. Para nós que falamos o Português isso parece bastante peculiar, mas diversas outras línguas apresentam essa característica. Para aqueles que sofriam com análise sintática na escola isso viria bem a calhar.

Ex. La hundo amas la katon (O cachorro ama o gato) não muda de significado caso seja escrita como La katon amas la hundo (O cachorro ama o gato). Para que o seja o gato a amar o cachorro, a mudança a ser feita é La kato amas la hundon (O gato ama o cachorro). De qualquer forma, isso não muda o fato de gatos e cachorros não se darem bem.

5. Adjetivos terminam em "a".
Ex. bela (bonito(a)), pura (limpo(a)), granda (grande(a)).

6. Adicionar o prefixo "mal" a uma palavra dá a ela o sentido oposto.
Ex. malbela (feio(a)), malpura (sujo(a)), malgranda (pequeno(a)).

Os fãs de 1984 de George Orwell devem ter associado ao idioma que eles usavam na história, a Novilíngua. Nela as palavras de caráter negativo eram obtidas a partir do prefixo "in" adicionado às de caráter positivo. Algo ruim seria, então, algo inbom. Essa característica, no entanto, tinha certo cunho político cujo objetivo ultrapassa o escopo dessa postagem.

7. Adicionar o sufixo "et" à palavra dá um caráter diminutivo ou de menor intensidade.
Ex. rido (risada) - rideto (sorriso), domo (casa) - dometo (casinha, chalé).

É importante lembrar que os sufixos, em Esperanto, costumam vir antes do indicador morfológico ("o" no caso de substantivos).

8. Todos os verbos no infinitivo terminam em "i", no presente terminam em "as", no passado terminam em "is" e no futuro em "os", independentemente da conjugação. Não há verbos irregulares! Isso faz com que o Esperanto pareça muito mais simples do que o Português.

9. Advérbios são formados adicionando-se "e" ao final de um adjetivo.
Ex. facila (fácil) - facile (facilmente), rapida (rápido) - rapide (rapidamente).

Espero que essa pequena introdução ao Esperanto desperte a curiosidade no leitor para que, futuramente, possamos trocar conhecimento a respeito da língua.

Grande parte das informações que disponibilizei aqui obtive no site indicado no início do post ou em links que partiram dele. Para mais informações sobre o Esperanto e sobre materiais de estudo, não deixe de abrir o container Idiomas.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Esperanto e universalidade

Desde o ensino fundamental, quando tive a oportunidade de estudar Inglês na escola, eu me tornei alguém bastante interessado por idiomas. Não exatamente pela utilidade deles no cotidiano, mas sim pela beleza estrutural e pela sensação de ter um trecho do mundo mais próximo de você. A verdade é que quanto mais idiomas você sabe, mais universal você se torna. Infelizmente sei muito pouco nesse sentido: fora a minha língua mãe, que é a Língua Portuguesa, tenho conhecimentos de Inglês e pouquíssimos conhecimentos de Alemão, que vim a estudar um tempo depois, assim que entrei na universidade.

Mas pretendo mudar isso com o tempo. E como tempo (e dinheiro) não estão sobrando no presente momento, resolvi dar o primeiro passo nessa empreitada de forma autodidata. Escolhi o Esperanto como ponto de partida.

A primeira pergunta do leitor curioso provavelmente foi: "Esperanto? Mas para que quer aprender isso? Não tem utilidade prática. Não há nenhum país cuja língua mãe seja essa."

Sem alguém experiente para guiá-lo pelos caminhos mais corretos e menos tortuosos, aprender um idioma novo não é um processo simples. Requer dedicação, requer bom material (e na atual situação, material barato). A comunidade conhecedora de Esperanto está crescendo na internet e a cada dia mais materiais são dispostos para download. O próprio livro escrito pelo Dr. Esperanto, Unva Libro, já fora escrito com a intenção de ser gratuitamente distribuído e, hoje, pode ser encontrado na internet traduzido para diversos idiomas.

Outros motivos pelo qual fiz essa escolha: é um idioma com estrutura simples (mais simples do que o Inglês, dizem alguns especialistas), foi criado para ser um idioma universal e neutro. A simplicidade gramatical do Esperanto o torna um idioma de fácil aprendizagem (ou ao menos assim espero), e proposta do idioma condiz com o meu interesse por novos idiomas, a universalidade.

Não sei por quanto tempo alimentarei esse projeto, dado que já abandonei vários outros de mesma magnitude. Mas enquanto ele existir, se for interessado no assunto, visite o container Idiomas.

Revivendo títulos antigos (Parte I)

Há alguns dias ressuscitei o Playstation 2 (PS2), que estava no armário acumulando poeira e sofrendo atrofia de suas peças internas (precisei de alguns rituais para que ele voltasse a ler os CDs/DVDs que lia antigamente, entre eles, virá-lo de cabeça para baixo). Ressuscitei também um antigo jogo de Playstation (PSX), Bust-a-Move 2: Dance Tengoku Mix (não tem relação alguma com os puzzles Bust-a-Move, que existem desde a época do SuperNES), que talvez tenha se popularizado pelo nome da versão americana, Bust-a-Groove 2.

É um jogo no qual as personagens dançam à medida que você executa os comandos que aparecem na tela (não confundir com os jogos no estilo Dance Dance Revolution). Sempre gostei desses jogos de ritmo porque tenho facilidade com eles - quando menor, costumava participar de competições acirradas com outro amigo meu que também gostava do estilo - diferentemente dos jogos de luta, que nunca fui um dos melhores jogadores, principalmente quando os personagens não possuíam golpes hadouken-like.

De volta ao Bust-a-Move 2, hoje terminei de abrir os personagens secretos, inclusive o último deles (Pander), cuja tela possui a música mais interessante do jogo. Após esse feito irei, provavelmente, guardá-lo novamente na prateleira e (re)começar algum outro. Não deixe de abrir o container de games para verificar.